“E, quando orais, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê (o que se passa) em segredo, te dará a recompensa. Nas vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavra. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.” Mateus, 6:5-8.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Prece da Amazônia

 
Prece da Amazônia
 
De joelhos sobre a Terra, mergulho minha consciência em meu coração.
Em concentração, procuro alegria, semente sagrada pelo Grande Espírito em mim semeada, à semelhança da vida multiplicada.
Em meu coração habita esta chama, sou filha da Terra, irmã das estrelas, meu pai é o Sol.
De joelhos na Terra, em prece silenciosa, me irmano ao Criador, num rogativo de paz.
Peço paz ao Senhor da Criação, peço a paz do universo para que abrace o planeta Terra e restabeleça a harmonia dos elementos.
Aqui, do coração das verdes florestas, de joelhos sobre a Terra vos peço meu Pai, protegei a Floresta!
Sua verde presença representa a esperança da humanidade.
Confortai vossos filhos. Vós tenhais piedade!
É tão linda a floresta, com todos seus seres!
Suas fontes de águas, nascentes cristalinas, cantam doces canções, dão conforto a seus filhos, vão nascendo, nascendo, vão formando seus rios, vão correndo, correndo, até chegar no mar.
Tantas formas de paz e de revelação. Tem os lagos serenos e profundos, tem os igarapezinhos e tem as cachoeiras.
Todos os animaizinhos, todos os passarinhos, os bichos bem grandes, os homens, as mulheres e as criancinhas, e também as plantinhas, as grandes árvores, os cipós, todos seres, recebem o frescor desta vida que brota da Terra.
As nascentes das águas representam a vida. Ó! Meu Criador, não as deixe secar! O perfume das flores, o canto da avezinhas e das rãzinhas, esta orquestra divina, precisam das águas para poder viver e continuar esta bela missão de sempre vos louvar.
Precisam das águas e precisam do ar, deste ar muito puro que nos dá o alento e o discernimento de vos adorar.
Ó! Grande Pai, soprai vossos ventos sobre o planeta Terra, afastai estas nuvens de esquecimento que escurecem as mentes e os corações da humanidade.
De joelhos na Terra, eu peço,
Ó! Grande Rei, curai a doença da humanidade, o esquecimento da vossa verdade.
Ó! Fogo Sagrado, essência divina, brilhai vossa chama de claridade, despertai a memória da humanidade.